quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Óleos Essenciais


Eles estão na moda e são usados para diversos fins, mas você sabe o que são óleos essenciais? Muito finos e voláteis, eles são produzidos por algumas plantas, fazendo parte de diversas áreas de seu organismo. No sistema imunológico do vegetal, eles defendem as plantas contra doenças, fungos e parasitas; no sistema reprodutor, participam do perfume de suas flores, atraindo os insetos polinizadores – esse aroma também tem uma ligação direta com o prazer que sentimos ao inspirar perfumes florais; e também fazem parte da proteção dos frutos de diversas espécies, como o óleo da casca do limão ou da laranja, que permitem maior conservação.

As propriedades bactericidas e fungicidas, que protegem as plantas, também resguardam os seres humanos. Óleos essenciais produzidos nas flores, que são os órgãos sexuais das plantas, possuem uma interação direta com a nossa libido e estimulam delicadamente nossos instintos sexuais. Isso ocorre pela produção de hormônios sexuais estimulados pelo sistema olfativo, quando há uma ligação direta com o sistema límbico cerebral.

Mas não devemos ficar somente nas funções bactericidas, fungicidas ou na atividade afrodisíaca dos óleos essenciais. Sua abrangência é gigantesca, portanto é muito mais fácil falar o que eles não beneficiam no ser humano. A área mais restrita de aplicação de óleos essenciais em prol da saúde são os olhos, por exemplo. Mas dos cabelos aos pés, podemos aplicá-los.

Benefícios


Como a maioria dos óleos essenciais possuem terpenos em suas composições, os benefícios que eles podem nos oferecer são muitos. 

Determinados óleos essenciais, como os de eucalipto, lavanda, canela, tomilho e melaleuca são capazes de agir como antisséptico, anti-inflamatório e antibacteriano, induzindo danos às estruturas celulares de bactérias e fungos como Escherichia coli e Cândida albicans. Aproveitando a capacidade que os terpenos presentes nos óleos essenciais possuem, vários equipamentos foram desenvolvidos com o objetivo de purificar e higienizar o ar, eliminando poluentes que podem causar danos à saúde.

Existem também as propriedades expectorantes e diuréticas, que podem ser obtidas por meio da ingestão de óleos, como o de eucalipto. Mas atenção: nunca faça uso de nenhum medicamento sem orientação médica. Os óleos essenciais são naturais, porém não deixam de ser remédios que podem provocar efeitos colaterais.

Outros benefícios estão relacionados aos efeitos no trato gastrointestinal, atuando na diminuição de espasmos, e agindo contra a insônia, dos óleos essenciais de menta e de verbena, conferindo-lhes propriedades sedativas.

Saiba como cuidar de um bonsai em casa ou no apartamento

Ao contrário do que se imagina, ter uma árvore em casa não precisa demandar muito espaço, mesmo para quem mora em apartamento, por exemplo. Originário da China, mas difundido no Japão, o bonsai, que quer dizer “plantado em um vaso”, é uma boa opção para quem quer ter uma plantinha bonita e descolada. Porém, manter um vegetal em um recipiente pequeno por tempo indeterminado, modelando e controlando o seu crescimento requer técnica. É como uma arte.
Há uma ampla gama de árvores que podem ser cultivadas em vasos, inclusive as que produzem flores e frutos. O ideal é que sejam espécies de tronco lenhoso e que aceitem podas regulares para facilitar o trabalho de modelagem.

Na hora de adquirir um bonsai, é preciso conferir se as características da planta combinam com o lugar onde ela será mantida. Os vasos podem ser colocados dentro ou fora de casa e a rega vai depender do tipo da planta.

Em geral, os bonsais precisam de exposição de três horas ao sol. Já a quantidade de água varia com a espécie, mas é importante não deixar a água secar. Quanto mais jovem a planta, mais cuidados são demandados. Além de modelagem e poda, na medida em que o bonsai cresce é preciso transplantá-lo para um vaso maior.

A escolha


O primeiro passo tem a ver com estética. Dentre as opções de bonsais, há árvores caducifólias, coníferas, floríferas, frutíferas e perenes. Para fazer a melhor escolha, analise o aspecto da árvore. Folhas verdes e a firmeza do tronco são bons indicadores. Além disso, consulte o vendedor e peça mais informações sobre o tipo escolhido, para ter certeza de que ele vai se adaptar ao local que você tem disponível. Para ser considerado um bonsai, a árvore precisa estar em um vaso de cerâmica ou cimento, que conservam melhor a temperatura. Se não estiver, é considerada apenas um pré-bonsai. Além disso, os vasos de plástico são desaconselhados porque esquentam muito a raiz.

Dentro ou fora


O bonsai pode ser mantido dentro ou fora de casa. Se o espaço disponível é interno, procure posicionar a árvore em um local onde haverá incidência direta do sol e bastante ventilação. Procure deixar, no máximo, a um metro de distância de janelas e evite colocar a planta perto de objetos que irradiem calor, como televisores. Muitos consideram o ambiente externo o melhor lugar para a planta, onde ela pode ficar exposta ao sol e chuva. Nesse caso, nos dias de mais calor, no verão, procure colocar a árvore em um local sombreado. Já nos locais onde os invernos são mais rigorosos, é preciso protegê-las de eventuais geadas, por exemplo.

Rega


Não tem uma fórmula mágica para regar um bonsai. Isso vai depender da combinação do tipo de planta e local onde ela é cultivada. A regra básica é molhar toda a extensão do vaso até que a água saia pelo orifício de drenagem. O ideal é voltar a regar quando a superfície estiver levemente seca, uma vez que a terra não deve ficar encharcada. Por suas características, também não é aconselhável que se mantenha o bonsai em um vaso com prato, já que ele favorece o encharcamento das raízes. Também é aconselhada a limpeza das folhas por pulverização, que consiste em jogar água na planta, mas não na terra. Essa técnica também é indicada para refrescar a árvore nos dias quentes.

Adubo e pragas


Assim como qualquer outra planta, o bonsai não está livre de pragas como pulgões e ácaros, por exemplo. As doenças aparecem normalmente por problemas com a rega (falta ou excesso de água), falta de luz, ventilação e umidade. Nesse caso, é preciso tratar a planta para recuperá-la. Para manter a árvore saudável, também é preciso adubar. Você pode optar por adubos genéricos, que servem para qualquer planta, ou específicos para flores e frutos, para reforçar essas características. Na primavera e no outono, indica-se a adubação a cada 15 dias. Já no inverno e no verão, o cuidado deve ser tomado a cada mês.

Modela e poda


Uma das características do bonsai é que ele pode ser moldado ao gosto do dono. Existem técnicas de poda, para moldar a copa, assim como é possível modelar o tronco, com arames específicos. Para podar, o ideal é fazê-lo no período vegetativo da árvore, que coincide com o inverno. Nesse caso, você dirige o crescimento da planta e elimina galhos defeituosos ou desnecessários. Para fazer a poda, use tesouras ou alicates. Se deixar o bonsai crescer livre, ele perde a sua forma. Já a modelagem consiste no processo de aramação. Com a ajuda de arames específicos para essa função, é possível “entortar” o tronco e dar um formato diferente.

Transplante


À medida que a planta vai crescendo, ela precisa de mais espaço para as raízes. Por isso, é importante fazer o transplante para um vaso maior. Para plantas mais jovens, o ideal é trocar de vaso a cada um ou dois anos. Já as plantas maduras podem ser transplantadas a cada três ou cinco anos. Para trocar o vaso, é preciso fazer uma poda na raiz, mas é preciso saber onde cortar para não matar a planta. Por isso, a recomendação é procurar auxílio especializado. A melhor época para transplantar é no fim do inverno ou início da primavera. Após a troca de vaso, é recomendado um período de descanso na sombra por trinta dias.

Saiba mais
http://www.bonsaiempire.com.br/