Nosso cérebro
armazena inúmeras lembranças.
Quando ativado por
um estímulo externo, que é o aroma, o cérebro desencadeia uma reação
neurológica na memória, associando tal cheiro a fatos importantes da nossa
vida.
Basta sentir um
cheiro familiar para que a cena do passado venha para nossa memória com uma
incrível riqueza de detalhes. Pode ser o aroma de um alimento, o exalar de uma
flor ou o perfume de uma pessoa. São os cheiros de nossas vidas. Quem não
lembra o cheiro de livro novo, perfume de flor, refeição preparada pela mãe...
A “memória
olfativa” é um fenômeno que acontece porque o olfato está diretamente ligado
aos mecanismos fisiológicos que regem as emoções. Quando sentimos um cheiro, a
informação passa pelas narinas e é processada no sistema límbico, parte do
cérebro responsável pela memória, sentimentos, reações instintivas e reflexos.
De acordo com a
otorrinolaringologista Tatiana Abdo, de São Paulo, a função olfativa do ser
humano tem papel fundamental: "A memória olfativa é uma característica
tanto fisiológica quanto psicológica. As fibras do nervo olfatório fazem
conexões com áreas do cérebro responsáveis pelos processos de sentir cheiro,
gosto, comportamento alimentar e sexual", diz Tatiana.
O olfato é o primeiro órgão dos sentidos a se desenvolver embriologicamente.
Segundo uma
pesquisa realizada pela psicóloga experimental Niélsy Bergamasco, de São Paulo,
as percepções sensoriais do embrião começam a se desenvolver a partir da sétima
semana de gestação. "O líquido amniótico passa pelas células receptoras e
recebe estímulos. Desde o útero, já há experiências olfativas e digestivas,
entre outras", explica à especialista.
Por isso, logo após
o nascimento as crianças já têm suas preferências. "Fiz um estudo com
recém-nascidos de 43 horas de vida. Ao apresentar-lhes alguns odores, eles já
mostraram suas preferências", acrescenta Niélsy.
Fontes
http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/07/memoria-olfativa.html
http://www.maisequilibrio.com.br/bem-estar/memoria-olfativa-aromas-e-lembrancas-7-1-6-305.html
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